Já está comprovado cientificamente que o aprendizado não acontece somente em sala de aula, mas também com a rotina de estudos após a escola.
O dever de casa tem papel fundamental neste processo, pois sistematiza a aprendizagem e aprofunda o conhecimento na disciplina.
No Brasil, um dos grandes desafios que os professores enfrentam é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa e compreender sua importância.
De acordo com o Profº Pierluigi Piazzi, autor da trilogia Ensinando, Estimulando e Aprendendo Inteligência, é importante estudar um pouquinho a cada dia. “Aula não foi feita para aprender, mas para entender. O aluno só estuda quando lê e escreve, preferencialmente sozinho”, afirma.
2014“Uma mãe não pode falar ao seu filho para estudar porque a prova é amanhã. A razão do estudo deve estar no aprendizado, na assimilação do conteúdo, na vontade de saber, no prazer, e não apenas na nota da avaliação”, acrescenta Pier.
Para ele, um dos maiores erros cometidos entre os pais é deixar que a criança estude para uma avaliação um dia antes. A informação que o cérebro poderia enviar para a memória de longo prazo já foi “adormecida” no mesmo dia em que a matéria foi dada em sala. Se o aluno não estudou em casa e não fez exercícios de fixação, aquele conhecimento pode se perder.
As atividades de casa devem ser desafiadoras, porém compreensíveis para a criança. Nessa hora, os pais podem ser grandes aliados e melhorar a qualidade do estudo. Os pais podem, e devem, ser participativos no processo de alfabetização.
Incentivar a leitura e a revisão diária do que foi ensinado em sala de aula, além de ser uma forma de acompanhar o desenvolvimento escolar, estimula a criança a dar o melhor de si para aquela atividade, sabendo que o pai ou a mãe estão curiosos e atentos à sua rotina de estudos.
É importante conversar sobre o conteúdo dado na escola, fazer uma leitura conjunta dos noticiários, tentar aplicar todo o conhecimento que o jovem está absorvendo. Exemplo, se a aula de Biologia mostrou como são os diferentes tipos de caules, uma boa ideia é levá-lo a um parque para observar plantas.
Apresentar novos caminhos para o conhecimento e melhorar o processo de aprendizagem são propostas do SUPERA, maior rede de escolas de exercícios para o cérebro do Brasil.
A ginástica cerebral, ou exercícios para o cérebro, é uma forma de desenvolver as habilidades cognitivas, facilitando o aprendizado. Os resultados mais concretos desta prática são atenção, memória, agilidade de raciocínio e aumento do desempenho escolar.
Hoje existem várias formas de se fazer exercícios para o cérebro. O lazer, a música, os jogos de tabuleiro, brincadeiras em grupo e até jogos virtuais são recursos que podem aumentar a capacidade do cérebro de aprender.