Uma das formas que a escola Supera utiliza para estimular o cérebro é o ábaco, um instrumento milenar, muito usado no Japão e demais países orientais, para efetuar cálculos de adição, subtração, multiplicação e divisão.
Com a prática, a pessoa pode chegar ao nível avançado, quando passa a projetar um ábaco imaginário na mente, que converte os números em contas realizadas pelo instrumento. Ao concluir o curso, o aluno terá o lado direito do cérebro muito estimulado e adquirido habilidades incríveis de cálculo mental, segundo os difusores do método.
Outra técnica bastante utilizada pelos instrutores do Supera é a “neuróbica”, uma espécie de aeróbica do cérebro, constituída por uma série de exercícios cujo objetivo é quebrar rotinas. Para isso, os sentidos são altamente estimulados, a fim de desenvolver novos padrões e conexões cerebrais. “Uma das atividades pedidas pelo professor é que todos os alunos troquem o relógio de braço. Depois, ele começa a passar outras tarefas e, num dado momento, pergunta que horas são. Nesta ocasião, todo mundo se perde, mas, com o tempo, o cérebro se habitua e o indivíduo fica mais atento a esses detalhes”, explica Gerson.
2008
No começo, é realmente difícil quebrar hábitos já arraigados, mas as técnicas logo surtem efeitos extraordinários na capacidade de crescer e mudar o padrão das conexões existentes no cérebro. A “neuróbica” pode ser praticada em ocasiões simples do dia-a-dia. Experimente, por exemplo, escovar os dentes com a mão contrária, andar pela casa de trás para frente, vestir-se com os olhos fechados, ver fotos de cabeça para baixo, trocar o mouse de lado, ou observar as horas no espelho. Esses exercícios, além de divertidos, vão aguçar a concentração, a atenção e a realização de algumas tarefas que antes eram consideradas difíceis. Afinal, é por realizar sempre a mesma rotina que o cérebro reduz esforços intelectuais que acabam limitando o seu potencial.
Jogos de estratégia, de lógica e dinâmicas em grupo também são utilizados no método Supera. Segundo Gerson e Roberta, os jogos proporcionam às crianças, jovens, adultos e idosos a vontade e a determinação em vencer desafios. Com isso, há um incremento na auto-estima, confiança e segurança, além de potencializar o raciocínio. Na dinâmica, temas como ética, honestidade e solidariedade também são abordados e complementam a técnica.
Fonte: Jornal da Comunidade