SUPERA – Ginástica para o Cérebro

A revolução da longevidade: idosos mais ativos do que nunca

Célia registra presença em um de seus passeios

Célia registra presença em um de seus passeios

Atividades físicas, sociais, intelectuais… Mesmo depois dos 60, muita gente descobre que continuar produzindo pode proporcionar ótimos resultados, satisfação pessoal e – por que não? – diversão e felicidade. Prova disso é Célia Regina de Souza, de 72 anos. Paulistana e engajada, a professora aposentada mostra que envelhecimento não é sinônimo de apatia e longevidade aliada à qualidade de vida é a palavra de ordem.

Depois de dar aulas de língua portuguesa durante 29 anos em universidades e na rede pública de São Paulo, Célia achou que era hora de parar e se aposentou. A partir disso, ao invés de colocar as pantufas e sentar no sofá de casa, ela só trocou as salas de aula: agora Célia é aluna em cursos diversos e ainda participa de atividades sociais que sempre teve vontade, mas não conseguia por falta de tempo.

Um dos cursos que estão em sua agenda e auxilia em todos os outros é o de ginástica para o cérebro, que Célia faz na unidade SUPERA Santo Amaro, na capital paulista. Todas as terças, há cinco anos, ela vai até a escola exercitar as habilidades cognitivas e conta que uma das suas atividades favoritas é o ábaco.

“Eu já tinha ouvido falar desta ferramenta e acho muito interessante porque ajuda a desenvolver o raciocínio lógico, essencial para as disciplinas exatas”, declara.

2017

Não é à toa que Célia enfatiza este benefício. Entre as atividades da agenda que ajudam na longevidade, está também

Célia Regina (a 1ª, da esquerda para a direita) em Dubai com amigas

o curso de matemática, que ela também faz para manter a mente ativa. Este curioso interesse em aprender mais sobre uma área diferente da sua também a levou a aprender sobre Astronomia em um curso específico para a terceira idade na USP (Universidade de São Paulo).

“Depois disso eu vi como o universo é todo baseado em matemática, física e química! Depois de começar a fazer SUPERA, tive maior desenvoltura para execução de operações matemáticas e absorvo as informações com mais facilidade”, conta Célia, enquanto explica como funciona a reação química do Sol com uma didática exemplar.

Esta, inclusive, é a especialidade de Célia: a linguagem. Por isso, entre suas atividades, não poderia faltar o curso de inglês. “Ah, eu acho importante continuar praticando, porque se parar, a gente esquece! Cheguei a fazer alemão por um tempo também, mas parei e tenho muita vontade de voltar a fazer”, diz a ex professora.

Outro hobbie de Célia é cuidar de plantas em casa

No mesmo Clube Pinheiros, perto de onde mora, ela também realiza trabalho voluntário. Ela trabalhos manuais para vender, e todo o valor arrecadado com o trabalho é cedido aos colaboradores do clube. Além disso, como amante dos animais, ainda sobra tempo para eles: Célia ajuda uma organização que faz castração solidária de cães e gatos.

Quando não está ajudando pessoas, animais, cuidando de suas capacidades intelectuais das mais variadas formas… Célia, como exemplo de terceira idade ativa, ainda dança! “Sempre gostei muito”, conta.

Além de divertido, praticar atividades físicas como a dança também pode trazer muitos benefícios para o cérebro, de acordo com um estudo alemão publicado no periódico “Frontiers in Human Neuroscience”.

Para lembrar de todas essas atividades que compõem uma agenda lotada para uma senhora de 72 anos, precisa ter a memória tinindo, não é? Essa é outra habilidade que o curso do SUPERA desenvolve e Célia afirma que a ajuda bastante.

“Meu pai teve Alzheimer e foi um dos motivos pelo qual eu procurei me manter com a mente ativa. Ouvi falar deste assunto pela primeira vez quando ele começou a ficar mal e vi que a estimulação cognitiva pode retardar o aparecimento dos sintomas. Não pode ficar parada mesmo, né?”, diz em tom de questionamento, o qual ela sabe a resposta.

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