Cérebro: como desenvolvemos nossas relações

Publicado em: 09/09/2016 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

neurociência

Neurocientista e consultora do SUPERA, Carla Tieppo

Cérebro: comportamento, percepção de mundo e relações pessoais

A ciência do cérebro nos mostra que nossa percepção sobre o mundo é completamente determinada pelas nossas experiências anteriores. Isso significa que pessoas com histórias diferentes veem o mundo e os acontecimentos de formas diferentes. Mas, nosso comportamento cotidiano costuma estar na contramão dessa ideia.

É muito comum julgarmos as opiniões dos outros como “sem fundamento” ou tentarmos impor nosso jeito de pensar porque temos certeza que esse é o “único” jeito possível de pensar. Chegamos até a duvidar da inteligência ou das intenções daqueles que discordam de nós, não é? E justamente por causa desse descompasso entre o que acreditamos e o que os outros acreditam, a convivência entre as pessoas é muito complicada.

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Há uma expressão usada em inglês que sugere que para alguém saber das minhas dificuldades ou conhecer meus dilemas precisa andar uma milha com os meus sapatos (“walk a mile in my shoes”). Assim, a expressão sugere que é necessário estar no lugar de alguém ou tentar se colocar no lugar de alguém para poder entender como essa pessoa pensa sobre as coisas.

Essa é a lição mais importante que precisamos aprender se quisermos conviver de forma harmônica e produtiva com os outros. Podemos somar experiências, questionar pontos de vista e ampliar a capacidade de tomar decisões se soubermos levar em consideração as diferentes opiniões.

Ao respeitarmos e acomodarmos os diferentes pontos de vista, só temos a ganhar. Especialmente porque ao defendermos nossas opiniões em discussões pautadas no respeito, somos obrigados a articular o pensamento e transformá-lo em ideias compreensíveis a todos. Ao procurarmos validar nossa forma de ver o mundo, somos obrigados a construir argumentos. E essa é uma ginástica cerebral da maior qualidade.

Mas o maior ganho mesmo desse treino de respeitar e aceitar as diferenças é desenvolver uma das funções executivas, o controle inibitório. Desde pequenos precisamos exercitar essa função para esperar nossa vez na fila, para permitir que pessoas mais necessitadas que nós sejam atendidas antes, esperar nossa vez de falar. E quanto maior a carga emocional do momento, quanto mais nos sentirmos enfrentados ou ansiosos por fazer valer nossos desejos e opiniões, maior é chance de nos descontrolarmos.

Exercite o cérebro para aprender a conviver cerebro

Sempre que o resultado de um comportamento seu provoque um destempero ou uma discussão desnecessária, reflita: “o que eu poderia ter feito para evitar isso?”.

Imagine uma avó e sua neta conversando sobre namorados. Qual seria o verdadeiro desejo da avó para a vida da neta? Na esmagadora maioria das vezes, a avó gostaria que a neta fosse feliz, imensamente feliz. E daria conselhos de relacionamento para ela, querendo que a vida afetiva da neta fosse um sucesso. Mas, será que os conselhos da avó caberiam na vida contemporânea da neta? Será que a neta saberia interpretar adequadamente esses conselhos? Provavelmente, não. E o comportamento da neta com o namorado poderia chatear essa avó.

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