Declínio cognitivo na perimenopausa – devo me preocupar?

Publicado em: 02/06/2022 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Alterações cognitivas na perimenopausa podem denunciar problemas mais sérios. Entenda.

Para mulheres na perimenopausa ou que entraram na casa dos 45 anos, os sinais do envelhecimento estão mais evidentes no corpo, mas também já se mostram no cérebro.

Ainda antes de entrar oficialmente na menopausa – última menstruação da mulher, que acontece entre os 45 e 55 anos – o período conhecido como perimenopausa é crucial para identificar possíveis declínios cognitivos e, sobretudo, agir de forma a retardar possíveis prejuízos ao cérebro.

Mulher preocupada com declínio cognitivo na perimenopausa
Doenças pré existentes e hábitos ruins aumentam as chances de declínio cognitivo precoce

Declínio cognitivo: Por que treinar o cérebro na perimenopausa?

A neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, Livia Ciacci, explica que a perimenopausa é um período de transição, que pode começar por volta dos 47 anos de idade (em média) e vai até a menopausa (fim dos ciclos menstruais e vida reprodutiva da mulher), mas seus sintomas ainda podem permanecer mais tempo.

“É uma fase caracterizada pela diminuição dos hormônios sexuais e consequente redução das suas atuações no sistema nervoso central, o que promove sintomas neurológicos, como alterações de humor, do sono e da cognição”, lembrou.

Perimenopausa

Ainda segundo ela, uma série de artigos científicos publicados recentemente apontam a relação direta entre redução dos hormônios sexuais e declínio cognitivo “Por isso este é um período que se deve incluir mudanças de estilo de vida e estímulos cognitivos de qualidade”, alertou a especialista.

Existe uma série de fatores de risco para declínio cognitivo documentados, sendo que todos eles, somados às mudanças fisiológicas hormonais da perimenopausa podem aumentar a propensão das mulheres a sofrerem com esses sintomas.

Dentre os perfis de pessoas com maior risco de declínio cognitivo estão aquelas com: hipertensão arterial, diabetes, anemia, estresse, tabagismo, alcoolismo, baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico e nível ocupacional com pouca exigência intelectual.  

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A ginástica para o cérebro depois dos 45

A ciência já sabe que existe uma relação entre a falência ovariana na perimenopausa – que causa a queda dos níveis de estrógeno, e o declínio cognitivo. Isso é um fenômeno fisiológico e natural do envelhecimento.

No entanto, o estilo de vida, comportamento e estímulos cognitivos influenciam na química cerebral, e têm potencial para serem fortes aliados na manutenção da qualidade de vida e do desempenho profissional

Mulher pensativa na perimenopausa
Falência ovariana e declínio cognitivo já vem sendo comprovada pela ciência

“Os maiores ganhos da ginástica para o cérebro ou treino cognitivo nesta faixa etária envolvem o desenvolvimento de uma reserva cognitiva capaz de compensar possíveis danos, além da criação consciente de estratégias mentais para manter a flexibilidade mental necessária para se adaptar a novos cenários”, alertou a neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, que completou: “atividades intelectuais variadas e com grau de desafio crescente ainda aumentam a capacidade da pessoa entender o próprio processo de aprendizagem, uma grande vantagem que facilita a mulher colocar em prática as mudanças de hábitos necessários para um estilo de vida mais saudável”, destacou.

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Declínio cognitivo: preciso me preocupar?

A especialista explica ainda que, de acordo com o estudo de Greendale e colaboradores (2011), aproximadamente 60% das mulheres neste período da vida apresentam alterações cognitivas, que englobam prejuízos na concentração, memória e função executiva.

“Analisando a literatura científica, as alterações mais frequentes estão nas memórias episódicas (memória das situações e histórias de vida), visual e verbal; na fluência verbal; atenção e velocidade de processamento das informações. A partir desse conhecimento, podemos afirmar que as mulheres devem sim ter atenção a essa fase e buscar entender quais hábitos e escolhas ela pode fazer para que não haja impacto na sua vida. As alterações cognitivas que podem surgir na Peri menopausa e menopausa diminuem a produtividade no trabalho e nas atividades diárias, levando à piora da qualidade de vida e estresse”, alertou.

Mulher na perimenopausa preocupada tomando um chá
Depois dos 45 anos mulheres e homens devem redobrar atenção com o cérebro

Um cérebro mais ativo na perimenopausa: 4 dicas para envelhecer melhor  

  1. Esteja atenta às mudanças nas habilidades cognitivas básicas que são essenciais para quem quer envelhecer com saúde;

  2. Sensação de “mente nebulosa”, dificuldades para se concentrar, dificuldades para memorizar sem ajuda de dispositivos externos ou dificuldades para se lembrar de contextos e situações, demora para encontrar vocabulário durante uma conversa, são todos sinais que podem apenas indicar cansaço ou uma noite mal dormida, mas também pode ser o corpo e o cérebro pedindo um pouco mais de atenção;

  3. O chegar da menopausa exige ainda uma atenção especial ao acompanhamento médico especializado muitas vezes exigindo necessidade de reposição hormonal;

  4. Aproveite para viver intensamente este momento, livre de preconceitos e buscando sempre o autoconhecimento.
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1 comentário para "Declínio cognitivo na perimenopausa – devo me preocupar?"

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  • Selena Rocha d'Almeida disse:

    Olá!
    Sou psicóloga clínica e professora de de Psicologia do Desenvolvimento do Centro Universitário Celso Lisboa e considerei o artigo bem pertinente! Concordo com as afirmações da especialista da Supera sobre as possíveis consequências do climatério ou perimenopausa e da menopausa, que é caracterizada após 12 meses sem menstruação.
    Parabéns!

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