Procurando Dory: o que aprender sobre falhas de memória

Publicado em: 27/07/2016 | Última modificação em 01/08/2016 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Tatiana Vasques é diretora franqueada do SUPERA Manhuaçu (MG), Mestre em Enfermagem e Pós Graduanda em Neuropsicopedagogia Clínica

Tatiana Vasques é diretora franqueada do SUPERA Manhuaçu (MG), Mestre em Enfermagem e Pós Graduanda em Neuropsicopedagogia Clínica

Acabo de retornar da sessão do filme “Procurando Dory” e, ao assisti-lo, fui tomada por uma enorme inquietação! Fiz tantas sinapses que decidi dividir algumas das minhas reflexões com vocês…

O filme começa com takes da Dory, a linda peixinha azul, alegre e simpática, ainda bebê, repetindo: “Oi, eu sou Dory, e sofro de perda de memória recente”. Esta memória “recente” é a memória de curto prazo, que registrada informações por um período de tempo para que sejam manipuladas e nos ajudem na tomara de decisão.

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Este tipo de memória difere-se da memória de longo prazo, daquela que muitos chamam de “lembrança”. Cada um destes tipos de memória envolve uma área diferente do cérebro e, do mesmo modo, são processadas por meio de contextos bem diferentes.

Pois bem, mas o que me chamou atenção no filme?

Vamos procurar as “Dorys” da vida real? Quantas “Dorys” existem por aí? Nas escolas, nas empresas e nas ruas? Quais rótulos elas recebem? Não existem somente “Dorys” esquecidas, existem as disléxicas, as disgráficas, as que apresentam déficit de aprendizagem por distúrbios de processamento auditivo ou até mesmo por síndromes psiquiátricas.

Minha maior inquietação é imaginar quantas destas “Dorys” da vida real não têm a mesma sorte da nossa peixinha da ficção, e são excluídas, rotuladas, apontadas como incapazes, indisciplinadas ou “burras” (perdoem-me a força da expressão, mas infelizmente este palavrão ainda faz parte do vocabulário escolar e acadêmico).

Por meio da repetição, a Dory do filme foi  treinada por seus pais a encontrar o caminho de casa. Eles mostravam a ela centenas de vezes os caminhos formados por conchas que a levariam até sua casa. Isso se repetiu tantas e tantas vezes que fixou um registro inconsciente no cérebro de Dory, como uma marca, uma lembrança, uma memória de longo prazo, ou seja, um aprendizado que a salvou e a motivou a buscar sua família.

Que relação podemos tirar deste “treino” para as “Dorys da vida real”? O que as escolas oferecem a elas? E as empresas? Deixo esta pergunta para reflexão….

Outro ponto de destaque de nossa personagem é a capacidade plástica que nosso cérebro possui, pois mesmo com os problemas no processamento da memória de curto prazo, a peixinha desenvolveu ao máximo sua flexibilidade cognitiva, aquela relacionada à capacidade de mudar, com eficiência, de uma alternativa para outra, tendo em vista as alterações do ambiente. Quando os personagens ditos “normais” consideravam que todas as alternativas já haviam chegado ao fim, eis que Dory avalia ao redor e lança uma solução viável! Dory é mesmo sensacional!

Por fim, o que aprender com Dory?

1 – Que todo ser é dotado de Inteligência!  Aquela máxima de “quem é mais inteligente é o que tira a maior nota” deve cair por terra. O “mais inteligente” dos dias atuais é aquele que consegue superar seus próprios desafios, adaptar-se nas diversas circunstâncias e, principalmente, ter um comportamento voltado a metas.

2 – O ensino formal precisa ser revisto! A ludicidade do filme, se trabalhada em conteúdo junto aos educadores, irá apontar tais necessidades. Nos personagens do longa-metragem há talentos de todo tipo, assim como uma sala de aula repleta de alunos…

3 – Treinamento de funções executivas dever ser o foco das ações educacionais e pedagógicas. Foi exatamente o treino que resgatou a autoestima de Dory, e a fez atingir seus objetivos.

4 – Por fim, aprender aquilo que nada sabemos! O mínimo que nos cabe é “continuar nadando!”.

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