O que acontece no cérebro durante a meditação

Publicado em: 18/02/2016 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

ginástica cerebralA meditação é um exercício milenar que, de alguma forma, faz parte de quase todas as religiões do mundo. Três formas comuns de meditação – atenção focada ou concentração, atenção plena e compaixão – agora são praticadas por toda parte e compreendidas como uma forma de ginástica cerebral.

A descoberta dos benefícios dessa prática coincide com recentes constatações da neurociência que mostram que mesmo o cérebro adulto ainda pode ser profundamente transformado através da experiência.

Durante quase 15 anos, mais de 100 monges e praticantes leigos de budismo e um grande número de meditadores iniciantes participaram de experimentos científicos na University of Wisconsin-Madison e em pelo menos outras 19 universidades.

Uma comparação entre as imagens de exames de varredura cerebral de meditadores com dezenas de milhares de horas de prática e as de novos adeptos e pessoas que não meditam começou a revelar por que esse conjunto de técnicas para treinar a mente, uma forma de ginástica cerebral, tem grande potencial para proporcionar benefícios cognitivos e emocionais.

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Na realidade, as metas de meditação correspondem, em parte, a muitos objetivos da psicologia clínica, psiquiatria, medicina preventiva e educação.

Como é sugerido pelo crescente conjunto de teorias de pesquisas científicas, a meditação pode ser eficaz no tratamento de depressão e dor crônica e para cultivar uma sensação de bem-estar geral.

Esses estudos mostram que, quando aprender a fazer malabarismo, ou a tocar um instrumento musical, muda o cérebro por um processo chamado neuroplasticidade. Uma região cerebral que controla o movimento dos dedos de um violinista torna-se progressivamente maior com o domínio do instrumento. Um processo similar acontece no processo da meditação.

O meditador regula os estados mentais para alcançar uma forma de enriquecimento interior, uma experiência que afeta o funcionamento e a estrutura física do cérebro. Evidências reunidas a partir dessa pesquisa começaram a mostrar que a meditação pode reorganizar circuitos cerebrais para produzir efeitos para a conservação da saúde não apenas na mente e no cérebro, mas em todo corpo.

O ciclo mental da meditação

Atenção focada: essa prática tipicamente direciona o meditador a se concentrar no ciclo de inspiração e expiração da respiração. Mesmo no caso de pessoas treinadas, a mente divaga e o foco de concentração tem de ser restabelecido. Um estudo de varredura cerebral realizado na Emory University, em Atlanta, na Geórgia, identificou áreas distintas do cérebro que são envolvidas à medida que a atenção muda de foco.

Atenção plena: também chamada de meditação de monitoramento aberto, a atenção plena implica observar percepções visuais, sons e outras sensações, inclusive sensações corporais internas e pensamentos, sem se deixar levar por elas. Meditadores treinados têm menor atividade em áreas relacionadas à ansiedade, como o córtex insular e a amígdala.

Compaixão e bondade amorosa: nessa prática o meditador cultiva um sentimento de benevolência dirigido a outras pessoas, amigo ou inimigo. Regiões cerebrais que disparam quando nos colocamos no lugar de outro mostram o aumento da atividade.

As pesquisas sobre meditação proporcionam novas percepções sobre métodos de treinamento mental, ou ginástica cerebral, com potencial de melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas. Muitos estudos ainda são feitos para isolar efeitos associados à meditação de outros fatores psicológicos que podem influenciar o resultado de um estudo.

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