O que a neurociência diz sobre as mulheres?    

Publicado em: 06/03/2015 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

Carla Tieppo escreve sobre cérebro feminino para portal SUPERA

Por Carla Tieppo, neurocientista e consultora do SUPERA

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, vamos conversar um pouco sobre porque as mulheres se sentem muito diferentes dos homens quando o assunto é emoção.

É comum ouvir dizer que elas possuem empatia e capacidade emocional muito maiores do que os homens. É delicado generalizar, mas isto pode e deve estar fortemente relacionado às diferenças socioculturais entre os sexos.

Independentemente da causa, as conseqüências parecem saltar aos olhos quando analisamos os índices de depressão e estresse pós-traumático em mulheres. As mulheres são duas vezes mais susceptíveis que os homens a esses quadros clínicos. Estes quadros estão geralmente associados a pensamentos negativos sobre a condição de vida e relacionamentos.

As mulheres guardam memórias emocionais de forma mais vívida e, geralmente, sofrem novamente quando entram em contato com elas. Já os homens deprimidos sofrem mais quando estão enfrentando situação de estresse intenso, ansiedade ou falta de reconhecimento.

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E por que falar em depressão, ansiedade e tristeza num dia de festa? Porque é através da autoanálise que aprendemos a prevenir e enfrentar estes sintomas. Desejo que as mulheres sofram menos por serem mulheres. Por alguma razão ainda desconhecida, mulheres possuem regiões do cérebro ligadas ao processamento das emoções e das memórias emocionais menores do que os homens. Elas se comportam muito mais no sentido de evitar problemas e dores do que na direção de buscar recompensas.

Estas diferenças encontradas no sistema límbico podem ser responsáveis pelo comportamento de buscar prazer em compras compulsivas, mas geralmente com sentimento de culpa. Sem um direcionamento muito forte em busca do prazer, o medo pode funcionar como um freio para as mulheres.

Enquanto isso os homens estão mais envolvidos com esportes radicais que trazem prazer na maior parte do tempo sem experimentar dores nem conseqüências desastrosas (até um dia que dá errado) e compras de carros ou objetos luxuosos, que podem até ser um investimento (com riscos de fracassos).

Então, uma hipótese para que homens e mulheres tenham uma tendência a lidar diferentemente com suas emoções pode ter natureza evolutiva e se perpetuou na sociedade.

O risco de sofrimento é muito maior na forma como as mulheres procuram prazer do que o prazer que encanta os homens. Até mesmo nos relacionamentos, estas diferenças aparecem. Enquanto as mulheres esperam amor, os homens querem satisfação sexual.

carla tieppo escreve sobre cerebro de mulher para superaMesmo que estas diferenças tenham sido conseqüência da estrutura sociocultural e não do comportamento provocado pelos hormônios femininos e um cérebro diferente, vale a pena seguir esta tendência da mulher contemporânea que troca tudo para atingir seus objetivos pessoais, como os homens muitas vezes o fazem.

Que tal aproveitar o domingo do Dia Internacional da Mulher para se dar de presente aquele passeio de helicóptero pelos céus da cidade? Ou comprar a desejada bicicleta para andar de cabelos ao vento no parque? Está sem grana? Dedique-se à leitura do livro que está te esperando na cabeceira da cama há meses. Ou simplesmente passe o dia brincando livremente com as crianças. Invista num prazer sem culpa nenhuma e sinta a delícia de ser mulher em grande estilo.

 

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