Como diminuir o risco de desenvolver Alzheimer

Publicado em: 19/08/2016 | Última modificação em 27/10/2016 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

alzheimerAlzheimer – Doença atinge mais de 1 milhão de pessoas no Brasil

O Mal de Alzheimer talvez seja a demência mais temida dos nossos dias. Tendo como principal característica a perda progressiva das funções cognitivas, como a memória, a demência causa um prejuízo terrível tanto ao paciente quanto aos parentes que assumem o papel de cuidadores.

No Brasil, a estimativa do Ministério da Saúde é que exista aproximadamente 1,2 milhão de homens e mulheres com o diagnóstico, mas só metade recebe tratamento e, a cada ano, há 100 mil novos registros da doença.

Um denso estudo realizado em Chicago, no Centro Rush para a Doença de Alzheimer, revela que pessoas com a mesma condição cerebral podem apresentar estado mental completamente diferente, enquanto uma perde a memória, outra se mostra lúcida e capaz. Ou seja, mais importante do que o estado físico dos tecidos, é o uso que se faz deles, apesar dos danos.

“Constatamos que, quanto mais engajados, em termos físicos, sociais e intelectuais, nossos voluntários permaneciam ao longo da vida, mais resistentes eram à demência ao final da vida”, diz David A. Bennett, diretor do Centro Rush para Doença de Alzheimer em entrevista à revista Mente e Cérebro.

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Participaram desta pesquisa 3.200 adultos de meia-idade, entre 50 a 100 anos. Outra constatação relevante é que maior tempo de estudo ajuda a garantir a saúde do cérebro conforme o envelhecimento; falar mais de uma língua, por exemplo, pode contribuir para que os sintomas da demência sejam retardados em até quatro anos.

Para o diretor da pesquisa, Bennett, a educação não está diretamente relacionada a nenhuma neuropatologia ou neurobiologia de proteção identificada até hoje. “O que ocorre é que o exercício intelectual parece silenciar os efeitos do avanço da doença nas capacidades cognitivas. Quanto maior o dano apresentado no cérebro, maior a proteção concedida pelos anos de exercícios cerebrais”, completa o especialista.

Contudo, se você não sabe falar outra língua ou não tem grandes experiências educacionais, não se sinta em perigo. O estudo concluiu que vários fatores que surgem posteriormente na vida podem proporcionar longevidade. Entre eles está algo que se costuma chamar de propósito na vida, uma medida de bem-estar que se refere à nossa tendência psicológica de ter intenções e metas claras e encontrar sentido nas experiências.

Alunos SUPERA em Recife exercitam o cérebro e o corpo

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Hábitos saudáveis contra o Alzheimer

Com base em resultados de estudos recentes sobre a demência, especialistas destacam hábitos que podem reduzir o risco do desenvolvimento da patologia:

Consumir, diariamente, frutas frescas, verduras, legumes e peixes;

Fazer planos, estabelecer metas e empenhar-se em atingi-los;

Tratar bem seu coração: aquilo que faz bem à ele, é bom para o cérebro;

Evitar o convívio com pessoas amarguradas;

Manter e fortalecer os vínculos sociais (não virtuais);

Fugir do estresse;

Aprender um novo idioma e fazer aulas de música;

Incluir na rotina atividades como leituras e jogos para a mente;

Fazer exercícios físicos com regularidade.

Na corrida contra a demência, vale investir, principalmente, em duas coisas: afeto e exercícios cerebrais. Apostar no que faz bem, manter pessoas queridas por perto, cuidar de animais e se divertir, movimentar o corpo, falar mais de um idioma e aprender coisas novas contribui para postergar o surgimento de Alzheimer e diminuir o número de anos que se passa doente no fim da vida.

Confira abaixo o webinário com a gerontóloga Thaís Bento, que falou sobre o tema aos alunos SUPERA:

Por Bárbara Rocha, Comunicação SUPERA

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