Trabalho pode adiar envelhecimento cerebral

Publicado em: 22/01/2015 Por Assessoria de Imprensa SUPERA

A relação entre o trabalho e as funções cognitivas foi tema de um estudo publicado em novembro de 2014 pela renomada revista Neurology. O objetivo era avaliar o desempenho cerebral nas profissões mais e menos complexas.

Realizado por um grupo de cientistas da Universidade Edimburgo, na Escócia, o estudo identificou que as profissões mais complexas aumentam as conexões neurais, ou seja, funcionam como ginástica cerebral, preparando a mente para uma jornada mais ativa e lúcida, inclusive na melhor idade.

Assistentes sociais, arquitetos, designers gráficos, advogados, médicos cirurgiões e alguns cargos do Ministério Público estariam entre as profissões que mais estimulam o cérebro.

Ao mesmo tempo, a pesquisa mostrou que os trabalhos menos desafiadores intelectualmente, caracterizados pela rotina mecanizada, contribuem em proporção menor para a atividade cerebral.

A tese não parecia ser difícil de comprovar. Mas para ter certeza, os cientistas aplicaram testes de memória, velocidade de raciocínio e outras capacidades cognitivas em mais de 1.066 voluntários, todos nascidos por volta de 1936 e, em sua maioria, aposentados.

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Os resultados mostraram que os voluntários que trabalharam com análise e sintetização de dados, como engenheiros e arquitetos, apresentaram performance superior nos testes de habilidades cognitivas, em que tiveram de completar jogos com padrões numéricos.

A avaliação final para as profissões relacionadas às ciências humanas, como advocacia e trabalhos exercidos no Ministério Público (promotores e magistrados) as quais desenvolvem tarefas complexas, tais como negociação e instrução, foi semelhante ao primeiro caso.

O terceiro grupo, que realizou trabalhos menos complexos, apresentou resultados insatisfatórios. De acordo com os cientistas, pessoas que passaram mais tempo seguindo instruções deixaram de exercitar uma parte do cérebro.

A pesquisa não deixou claro como funcionam os mecanismos desencadeados pelo impacto dos trabalhos complexos na mente. Mas a hipótese de que a neuroplasticidade seja responsável por adiar o envelhecimento cerebral faz parte das teorias científicas que englobam o estudo.

Uma nova ciência da mente

A ciência reúne estudos de alguns anos sobre os mecanismos neurais responsáveis pela formação da memória e, inclusive, sobre a capacidade de aprimorar as habilidades cognitivas como o raciocínio, atenção e concentração.

Algumas técnicas foram descobertas e aprimoradas a fim de estimular o cérebro e, consequentemente, promover a saúde mental.

Uma delas é a ginástica cerebral, prática que engloba exercícios responsáveis pelo aumento da produção de neurotrofinas, espécie de nutrientes do cérebro, que aumentam a quantidade e qualidade das sinapses, incrementando a capacidade de processamento do cérebro e produzindo benefícios de curto e longo prazo.

No SUPERA, a metodologia combina a prática do ábaco com apostilas de desafios lógicos, jogos de tabuleiro, jogos online e dinâmicas em grupo. Tudo isso desenvolve habilidades cognitivas e socioemocionais, melhorando a qualidade de vida.

O SUPERA é um curso fortemente recomendado por muitos profissionais como ferramenta capaz de estimular o cérebro e ampliar suas capacidades de pensar e agir.

Por Bárbara Rocha

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